Turning the page - parte 4

E nunca se torna uma perda de tempo. Enriquece-nos. Os ganhos, as perdas, porque estas são muitas vezes ganhos maiores.

Após o turbilhão, regressa a serenidade. Aceitamos e aprendemos a respeitar os outros nas suas próprias imperfeições, nas suas próprias falências, nas suas próprias limitações. Não esquecemos os momentos, apenas aprendemos a viver sem eles. Aprendemos a não esperar mais, a não querer mais.

Percebemos que apenas tínhamos a aprender aquilo que tínhamos para aprender com alguém e nada mais. Fazemos tudo o que podemos, mas quando não depende exclusivamente de nós, apenas podemos fazer a nossa parte. E é aí que muitas vezes as surpresas surgem e olhamos melhor para quem está e sempre esteve perto. Agradeçamos a quem teve o condão de mudar, transformar a nossa vida. A maior parte das vezes não é o próprio que tira o partido do bem que conseguiu fazer.

Alguém me proferiu, um dia, sabiamente, estas palavras "nem sempre a vida pode ser como nós queremos que ela seja", mas como diz a música, se tentarmos arduamente, podemos até conseguir que ela seja como precisamos que ela seja e, quem sabe, um dia, ela chegue mesmo a ser como nós desejamos, com quem desejamos.

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